APATRIS 21
A Associação de Portadores de Trissomia 21 do Algarve, foi criada por um grupo de pais e profissionais de educação, com o objectivo de dar resposta à ausência de informação e apoio às famílias com indivíduos portadores de Trissomia 21 no Algarve. Os objectivos desta Associação baseiam-se na integração global dos portadores de Trissomia 21, perspectivando a sua educação e formação profissional, tendo como finalidade última a sua realização pessoal, autonomia e integração na sociedade.
A associação foi constituída por escritura publica em Março de 2000.
Tem o estatuo de Instituição particular de solidariedade social e de utilidade publica desde janeiro de 2004.
Esta associação, para atingir os seus objectivos, necessita de vários apoios, tanto pecuniários como humanos. Se partilha deste ideal, a sua contribuição financeira, ou outra, será bem recebida e demonstrativa de um espírito de grande generosidade e atltruismo.
Objetivos
Publicado em Diárioda republica nº 24-29 de Janeiro de 2004
Os objectivos definidos para a Associação estão incluídos nos seus estatutos de IPSS no artigo 2.º :
- Integração global dos portadores de Trissomia 21;
- Promoção dos aspectos científicos, educacionais, profissionais e sociais da Trissomia 21;
- Divulgação da Trissomia 21 junto das Entidades oficiais, empresas, estabelecimentos educativos, desportivos e culturais;
- Integração Global e promoção nos aspectos referidos nos pontos b) e c), não excluindo cidadãos portadores de outras deficiências.
Constituição
A APATRIS 21 constituiu-se como uma associação sem fins lucrativos que congrega pais, profissionais de educação, de saúde e todos aqueles que pretendam contribuir para a concretização dos seus objectivos. Em 25 de Junho de 2002 realiza-se uma primeira reunião nas instalações da Escola Superior de Educação, da Universidade do Algarve, que fruto de um trabalho de divulgação mais intenso, em jornal e junto de instituições educativas (com o apoio da Direção Regional de Educação) e algumas entidades na área saúde, conseguiu congregar em torno deste projeto maior número de famílias, profissionais ligados à problemática e pessoas interessadas. Desde esta data, realizaram-se diversas reuniões que culminaram com a eleição da primeira Direção da APATRIS 21.
Visão
Ser uma Organização de qualidade e referência na área da integração social de cidadãos portadores de Trissomia 21 e de outras causas de deficiência mental, no Algarve.
Missão
- Portador de Deficiência Mental
- Desenvolver serviços nas áreas da saúde, educação e integração profissional de modo a criar metodologias de promoção e melhoria das capacidades dos portadores de Trissomia 21 e outras causas de défice cognitivo, visando a sua autonomia, integração a todos os níveis na sociedade e a não institucionalização.
- Sociedade
- Aumentar a consciencialização da sociedade pela pessoa com défice cognitivo, motivar e sensibilizar a sociedade no sentido de transmitir que estes indivíduos, apesar das suas limitações têm capacidades "escondidas".
- Organismos Públicos
- Fazer "pressão" sobre autoridades regionais de saúde, educação e emprego, de modo a que os portadores de défice cognitivo sejam considerados por igual e que tenham acesso às mesmas oportunidades.
Valores
- Respeito
- Confiança
- Responsabilidade
- Profissionalismo
- Competência
- Confidencialidade
- Igualdade
- Não Descriminação
Corpos Sociais
Assembleia-Geral
- Presidente da Assembleia-Geral
- António Celestino Enes Terremoto
- Primeira Secretária da Assembleia-Geral
- Nélio Filipe Bernardo dos Santos
- Segunda Secretária da Assembleia-Geral
- Ilda Mª Gonçalves Rabeca
Direção
- Presidente da Direção
- Maria Isabel Nunes S.C.Cardador
- Vice-Presidente da Direção
- Nuno Ricardo Tavares Metelo
- Secretária da Direção
- Emília Creus Moreira dos Santos
- Tesoureira da Direção
- Helena Mª Martins de Melo Antunes
- Vogal da Direção
- Maria Dulce Carlos Antunes
Suplentes da Direção
- Primeiro suplente da Direção
- Maria Leonor Borges Terremoto
- Segundo suplente da Direção
- Maria Manuela Grade C.O. Coruche
- Terceiro suplente da Direção
- Idalinda Maria Costa Lentes
- Quarto suplente da Direção
- António C. Enes Terramoto
- Quinto suplente da Direção
- Maria Amélia C. Antão
Conselho Fiscal
- Presidente do Conselho Fiscal
- Maria João Teixeira M. Vilão
- Primeiro Vogal do Conselho Fiscal
- Maria Augusta Pinto Pereira
- Segundo Vogal do Conselho Fiscal
- José Maria da Conceição
Suplentes do Conselho Fiscal
- Primeiro suplente do Conselho Fiscal
- Maria Isabel V. Sousa Mestre
- Segundo suplente do Conselho Fiscal
- Luísa Maria C. O. Coruche
- Terceiro suplente do Conselho Fiscal
- Maria Helena dos Santos P.Barros
Programa da Direção
A actual Direcção tem como objectivo consolidar a presença da Associação na sociedade e promover a integração do cidadão com deficiência mental ligeira, especialmente o portador de trissomia 21.
Para tal pretende:
- Desenvolver projectos nas áreas da saúde e educação para estes cidadãos;
- Desenvolver um projeto que integre Formação Profissional e Espaço de Residência (permanente e temporária);
- Contactar entidades e organismos, locais e nacionais, ligados à Problemática da Deficiência e da Reabilitação, com a finalidade de obter apoios/patrocinios nomeadamente, jurídico, financeiro e no desenvolvimento dos projetos;
- Elaboração de proposta de Regulamento Interno;
- Encontrar espaço para a sede definitiva da APATRIS 21;
- Organização de reuniões/jornadas sobre a Trissomia 21, destinadas a profissionais (saúde, educação, apoio social) e familiares;
- Organização de espaços de convívio entre os associados.
Trissomia 21
A Trissomia 21, também conhecida por Mongolismo e Síndrome de Down é uma doença genética que resulta da presença de um cromossoma 21 supranumerário (três cromossomas em vez de dois habituais). Esta doença é sempre caracterizada pela deficiência mental, à qual podem estar associadas outras anomalias designadamente do foro cardiológico, oftalmológico, otorrinolaringológico, estomatológico e outras. A intervenção na deficiência mental assenta essencialmente na prestação de cuidados médicos, educativos e sociais numa perspectiva interdisciplinar, incluindo sempre a participação da família. No entanto o grau de deficiência mental é variável de indivíduo para indivíduo, podendo desempenhar alguma atividade profissional na idade adulta.
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